quarta-feira, 27 de abril de 2011

José Aldo reedita Rocky x Ivan Drago diante da euforia canadense no UFC

No filme Rocky 4, o personagem de Sylvester Stallone precisa derrotar um gigante da Rússia apoiado por um estádio lotado de torcedores fanáticos. A cena é de um longa-metragem de ficção, mas retrata bem o que aguarda o brasileiro José Aldo no próximo sábado.

Franco favorito à vitória contra o canadense Mark Hominick, o amazonense tentará manter o cinturão dos penas contra uma estrela ascendente do UFC. Além disso, precisará domar uma multidão eufórica pelo rival no estádio Rogers Center, em Toronto.
“A situação lembra bem o filme mesmo. Só que eu não precisei correr e treinar na neve, como o Rocky fez”, brincou Aldo, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte. “Eles podem me provocar e fazer o que quiserem. Não vou entender mesmo”, completou.
José Aldo será o principal vilão da noite para os 55 mil torcedores presentes no UFC 129. Personagem principal do evento, Georges St-Pierre é o favorito dos canadenses, mas sofre poucas ameaças do adversário Jake Shields. Por conta disso, todas as provocações serão voltadas para o brasileiro, considerado o melhor lutador de MMA do mundo entre os pesos mais leves.
“Não poderia estar mais preparado do que agora. Nada disso fará diferença para mim. Pode ter quantas pessoas quiserem, Quando fechar a porta, será só eu e ele”, ponderou o campeão.
Mas as semelhanças com Rocky 4 não param por ai. Como Ivan Drago, Mark Hominick também é um lutador conhecido por seus nocautes. Das 20 vitórias que possui, apenas quatro ficaram na mão dos juízes –também perdeu oito vezes, mas chega para disputar o cinturão embalado por cinco triunfos consecutivos.
O caminho de Aldo é muito mais impressionante. Com um cartel de 19 vitórias e apenas uma derrota, ele somou oito triunfos seguidos no WEC (antigo torneio de leves), que se uniu ao UFC no fim do ano passado. Agora, ele estreia no evento sem medo da pressão. “Tive uma hérnia de disco, mas estou completamente recuperado e pronto para fazer o melhor”, concluiu José Aldo.

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